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BLOGGGER GOIANO REIS PAVORO DICAS
Após descobrir um câncer na mama direita há 17 anos, a médica Ilná Escóssia decidiu se especializar em mastologia e acabou virando ativista. Em meio a uma nova sessão de radioterapia, para combater um câncer inflamatório, raro e agressivo na pele da mama esquerda, Ilná compartilha com a BBC Brasil detalhes de sua jornada e cinco lições que aprendeu na luta contra o câncer que mais mata mulheres no Brasil – foram 14,2 mil mortes só em 2013. Neste ano, são esperados 57 mil casos da doença.
"Sou médica ginecologista e obstetra. Sempre trabalhei muito, era uma trabalhadora compulsiva, operava, dava plantões e atendia no consultório e no serviço público. Costumava trabalhar de 10 a 12 horas.
Recebi o diagnóstico de câncer de mama após uma mamografia em março de 1998. Eu tinha então 38 anos. Fiz a mamografia porque, dois anos antes, eu tinha retirado um nódulo benigno da mama direita. A mamografia fazia parte do controle pós-cirurgia.
Com a imagem suspeita, parti para a biópsia da mama, e o diagnóstico foi claro: carcinoma. À época, o protocolo era já começar a quimioterapia antes mesmo da cirurgia.
Com a quimio, meu cabelo caiu todo. Nunca me adaptei a perucas. Lembro bem que tinha uma novela em que as mulheres usavam lenços na cabeça, acho que era O Clone. Sempre preferi lenços, e até hoje é assim.
Parti para a cirurgia em junho de 1998, quando foi retirada a mama direita. Completei o tratamento em São Paulo, com 28 sessões de radioterapia. Fiquei dois meses e meio lá. Meu marido, minha mãe e minhas irmãs se revezavam me acompanhando. Minhas filhas ficaram em Fortaleza, sendo cuidadas pelo irmão mais velho e pela minha cunhada.
Quando voltei a Fortaleza, completei a quimioterapia, totalizando nove sessões. Já durante as últimas sessões, voltei ao trabalho no consultório. Comecei então a querer me informar sobre a doença, porque percebi que mesmo eu, médica, não tinha muita informação sobre como o câncer de mama progredia.
Os médicos me orientaram a diminuir o ritmo de trabalho e de estresse. Larguei a obstetrícia e fui estudar mastologia num grupo de pesquisas especializado, o GEEOn (Grupo de Estudos e Extensão em Oncologia), da Universidade Federal do Ceará.
Nessa época, resolvi criar um grupo de apoio a mulheres com câncer de mama, após perceber que a maioria das mulheres diagnosticadas mal sabia o que estava acontecendo e qual seria o tratamento. Elas achavam que o diagnóstico de câncer correspondia ao atestado de óbito.
Formei um grupo, que começou com seis mulheres, num centro de ioga. Compartilhávamos experiências sobre o diagnóstico, o tratamento, os exames, a mutilação, a perda do seio e do cabelo e todo o enfrentamento da doença.
Tínhamos um tutor indiano, o professor Harbans Arora, que já atendia pessoas com câncer e nos orientava com exercícios de ioga, meditação e respiração para minimizar os efeitos colaterais da quimioterapia. Foi ele que deu nome ao grupo, Amar (Associação de Motivação, Apoio e Renovação).
Os médicos que me conheciam passaram a enviar suas pacientes para nós.
Desde o início o atendimento sempre foi gratuito. Meu trabalho no grupo é totalmente voluntário, assim como o de outras profissionais, que coordenaram sessões de fisioterapia e terapias de grupo. Até hoje temos duas artesãs voluntárias que coordenam uma oficina e nos ensinaram a fazer artigos que vendemos para pagar despesas do projeto.
DICAS DO BLOGGER GOIANO REIS PAVORO
Em 2008, dez anos após o primeiro diagnóstico, novos exames constataram metástase óssea, que é quando o câncer se espalha para outros tecidos do corpo. Fiquei muito assustada. Mas comecei um tratamento com um novo medicamento, que não só diminuía as dores como reduzia o ritmo de crescimento dos tumores. As minhas lesões realmente permaneceram estáveis, de acordo com os exames, e assim permanecem.
Em setembro de 2014, ao fazer o autoexame, percebi sintomas diferentes na mama esquerda, como vermelhidão, inflamação e dor. A mamografia e a ultrassonografia não detectaram nódulos. Meu oncologista diagnosticou um câncer inflamatório, raro e agressivo, que acomete a pele da mama.
Após nova biópsia, reiniciei a quimioterapia. Com oito ciclos, meu cabelo caiu de novo. Em 2015, fiz mastectomia da mama esquerda. Em São Paulo, estou fazendo revisões terapêuticas e vou iniciar novas sessões de radioterapia. Minhas filhas e minhas irmãs estão se revezando para cuidar de mim. O apoio da família e dos amigos é fundamental.
As mulheres do Amar sempre dizem que o grupo é fundamental para elas. Todas chegam deprimidas e assustadas e aprendem com as outras a enfrentar a doença, se sentem mais fortes. Temos um trabalho educativo em escolas, comunidades rurais, empresas, e falamos da importância da mamografia e do diagnóstico precoce no combate ao câncer de mama.
A doença é tratável e tem cura quando diagnosticada precocemente. Muitas mulheres ainda têm medo da mamografia e dizem que dói. Sempre digo que é melhor a dor do exame do que a dor do diagnóstico de câncer.
E acho que a principal beneficiada pelo trabalho do Amar fui eu. Capacitar outras mulheres para falar sobre o câncer me fortaleceu, me impulsionou a estudar mastologia e me ajudou a superar todas as etapas difíceis. Foi o que me ajudou a me manter viva durante todo esse tempo."
Ilná Escóssia, em depoimento à repórter Fernanda da Escóssia*.
Em 17 anos de luta contra o câncer, Ilná Escóssia tem algumas dicas que a ajudaram e que ela divide com suas pacientes. O câncer está relacionado a múltiplos fatores genéticos e ambientais (e esses têm um peso fundamental). De todo modo, aqui vão algumas dicas:
A mamografia é imprescindível, o mais importante exame na detecção precoce do câncer de mama. Pode ser feita a partir dos 35 anos, se a mulher tem antecedentes familiares de primeiro grau, quer dizer, mãe ou irmã com câncer. E anualmente após os 50 anos, para todas as mulheres. A maior incidência do câncer de mama é entre 50 e 70 anos.
É preciso combater o excesso de gordura na alimentação. Os estudos mostram que a gordura, em especial a gordura animal, aumenta o risco de câncer de mama. Principalmente após a menopausa, a gordura se transforma em hormônios através de uma enzima chamada aromatase, e isso aumenta o risco.
O sedentarismo é nosso inimigo, aumenta em 30% os riscos de câncer não só de mama, mas vários outros, como próstata. Daí a importância da atividade física na prevenção da doença.
Fumar, ao contrário do que muita gente pensa, não é associado apenas a doenças cardíacas. Também pode influenciar no câncer de mama, bexiga e próstata.
A questão emocional é muito importante. Muitas mulheres que sofreram perdas, perderam filhos, maridos, empregos, desenvolveram câncer. O estresse contribui para a diminuição da imunidade e fragiliza o organismo, favorecendo alterações celulares. Com a imunidade reduzida, as células se multiplicam desordenadamente. É isso que caracteriza o processo cancerígeno, a multiplicação desordenada da célula normal, gerando os tumores.
GOIANO REIS PAVORO
Eduardo Reis Guimarães
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NOTICIAS MUNDO NET
Luciano Huck e Angélica já estão em casa depois de sofrerem um acidente de avião no Mato Grosso do Sul há dois dias. Os apresentadores, que receberam alta do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, nesta segunda-feira (25), passaram a noite em um hotel da cidade e chegaram de helicóptero às 14h na residência, localizada em um condomínio do Joá, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Em entrevista ao "Ego", a mãe da apresentadora, dona Angelina, falou sobre o reencontro dos filhos de Luciano e Angélica com os pais. "Ficaram muito felizes ao vê-los bem e andando. O mais velho, Joaquim, já entende melhor as coisas. Benício, que é do meio, falou para a minha filha: 'Tá vendo, mãe, como Deus foi bom para nós?", contou.
No acidente, Luciano fraturou uma vértebra, e Angélica teve uma lesão abdominal. Já as crianças, que receberam alta um dia antes dos pais, sofreram pequenas escoriações.A mãe de Angélica afirmou que a família passa beme que eles já estão recebendo visitas. Quanto ao susto da filha, dona Angelina se mostrou otimista: "Procuro sempre conversar com ela para ir tirando esse trauma. Se ela ficar encucada, não terá vida. É preciso ter coragem e fé".
Acidente aconteceu no Mato Grosso do Sul, no último domingo
Luciano, Angélica, os três filhos (Joaquim, de 10 anos, Benício, 7, e Eva, 2), duas babás (Marcíleia Eunice Garcia e Francisca Clarice Canelo Mesquita) e a tripulação voltavam de umagravação do programa "Estrelas", da TV Globo, no Pantanal, no Mato Grosso do Sul, tranportados por um bimotor quando a aeronave precisou fazer um pouso de emergência, no último domingo (24).
Após o acidente, as vítimas foram encaminhadas para a Santa Casa de Campo Grande e, no mesmo dia, transferidas em um jatinho com UTI para para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde receberam a visita de Otávio Mesquita.
Apresentadores relembram desespero dos minutos anteriores ao pouso forçado
Ainda no hospital, Luciano e Angélica falaram sobre o susto que passaram em entrevista ao "Jornal Nacional", na noite desta segunda-feira (25). O apresentador contou que Angélica se desesperou ao se dar conta da pane. "Estava gritando muito já. O meu mais velho, Joaquim, estava gritando muito. O Benício estava tenso, quieto".
No bate-papo, a artista contou que chegou a pensar na morte ao ver a aeronave em queda. "Passou na minha cabeça que a gente ia se machucar muito ou morrer. Passou na minha cabeça rápido que eu preferia então que a gente não se machucasse. Fez um silêncio na cabine, enquanto ele estava batendo no chão, a primeira batida, a segunda, a terceira, era um barulho ensurdecedor, e um silêncio muito grande no coração, sabe? A lembrança que eu tenho é de como se a gente estivesse morrendo mesmo, um silêncio, uma coisa estranha", recordou.
Luciano disse ainda que chegou a ficar assustado com a reação da mulher após a queda, já que ela chorava muito. "Eu estava com muita dor nas costas, muita, mas eu sabia que não podia esmoecer porque eu que tinha que resolver aquilo até estar todo mundo bem. E a Angélica, a gente não sabia se tinha alguma coisa dentro, porque ela chorava muito, não conseguia andar, se retorcia toda, estava muito nervosa e as crianças estavam bem", explicou o artista.
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